Cada vez mais populares entre os brasileiros, os Fundos de Investimento podem ser um caminho para o investidor dar os primeiros passos no mundo das finanças ou até mesmo buscar maior diversificação em seu portfólio. Um Fundo pode ser visto como uma forma coletiva de investimento, onde diversas pessoas investem seu dinheiro nele e adquirem cotas, se tornando assim, um cotista. Para gerenciar esse fundo, existe um gestor, que é o responsável por uma determinada carteira de ativos financeiros para essas pessoas. Assim, o objetivo dele é trazer rentabilidade aos seus cotistas, em troca de uma taxa de administração.

As estratégias e níveis de risco são as mais variadas, pondendo os fundos investirem em ativos de Renda Fixa, Renda Variável, ou até mesmo em ambos, como no caso dos Multimercados.

Ao investir em um Fundo, você está terceirizando ao gestor o gerenciamento desses ativos financeiros, não sendo necessário que você tenha conhecimento aprofundado ou tempo para fazer essa gestão. De qualquer forma, é muito importante conhecer os riscos do fundo, seu regulamento, classificação, taxas cobradas e, principalmente, se está aderente ao seus objetivos financeiros, perfil de investidor e horizonte de tempo.

É muito importante também, que você acompanhe a performance do seu fundo e leia as cartas escritas pelo gestor, para que fique sempre informado sobre o andamento da estratégia, assim como a economia do momento pode influenciar sua rentabilidade. Ter esse acompanhamento e alinhamento, auxilia para que, nas crises, você tenha mais preparo emocional para uma possível volatilidade.

Também é muito importante ficar atento à tributação do fundo, que pode variar de acordo com a sua classificação. Como exemplo, os Fundos de Ações possuem alíquota fixa de 15% retido na fonte na hora do resgate sobre o lucro. Já os fundos classificados como de Renda Fixa ou Multimercado seguem a tabela regressiva do imposto de renda. Ou seja, a depender do tempo de investimento, a alíquota pode mudar. Os fundos de Renda Fixa e Multimercado também contam com o chamado come-cotas, que nada mais é que a cobrança antecipada do governo de 15% do IR devido sobre o lucro nos meses de maio e novembro, mesmo não havendo resgates. Sendo assim, na hora que você resolver colocar o dinheiro no bolso, pagará apenas a diferença desse imposto, caso exista. Por isso, é extremamente importante conhecer todos os detalhes do Fundo antes de investir e saber se está em linha com seu Planejamento Financeiro.

Os Fundos de Investimento podem ser excelentes instrumentos para o investidor delegar a um gestor profissional o gerenciamento de todo ou parte do seu patrimônio, sem esquecer é claro da diversificação. Garanta ainda mais resultados no longo prazo buscando sempre informação e alinhamento dos seus investimentos com seus planos de vida.