O dinheiro é o fim ou o meio?

Você já passou por algum momento de vida no qual precisou definir objetivos? Um processo de coach ou até mesmo alguma psicoterapia? Ou talvez um planejamento de negócio? Se isso nunca aconteceu, te convido a fazer este exercício. A definição de objetivos de curto, médio e longo prazos, no fim da conta, é a definição do caminho que buscamos na vida.


 


 A reflexão a qual queremos te chamar fala sobre como realizar sonhos ou desejos que reforçam as expectativas que você tem na vida. E para isso, invariavelmente, precisamos de uma moeda de troca que se chama dinheiro! Como este recurso é escasso, precisamos de estratégias para equilibrar estes desejos com a finitude do dinheiro. Vamos conversar um pouco sobre isso?


 


 Começamos este artigo falando sobre objetivos por uma razão específica. A matéria-prima do trabalho de um planejador financeiro não é o dinheiro! São objetivos de vida. O planejamento financeiro é apenas a ferramenta para que as pessoas possam realizar seus projetos de vida.


 


 Parece simples, mas na verdade o desafio que enfrentamos no dia a dia não é o desafio de organização de orçamento ou definição de uma carteira de investimentos. O desafio é ajudar você a ter clareza sobre os seus objetivos para que o planejamento financeiro possa te ajudar a alcançá-los.


 


 Você já se perguntou de onde vem essa dificuldade em entender o que se busca na vida? Essa resposta passa por uma série de fatos relacionados ao mundo, de forma geral, e fatos sobre nós mesmos, de forma específica. A ideia mais ampla dos objetivos significa o impacto que você quer deixar no mundo. Isso porque quando alcançamos a dose certa de autoconhecimento para saber o que merece um sim e o que não merece, estamos no fundo definindo nossos valores. Quando encontramos nossos valores, sabemos também o que queremos realizar.


 


 Por isso que falar de objetivos parece abstrato e difícil. Esse exercício necessita de profundo autoconhecimento. Esse mergulho em si traz os fatos específicos relacionados aos objetivos. Porém, existem barreiras. Os fatos sobre o mundo que esbarram no autoconhecimento. São situações como as facilidades criadas para satisfação de desejos que geram prazer imediato. Como as compras instantâneas através da internet ou simplesmente as curtidas que recebemos nas redes sociais.


 


 O prazer instantâneo nos distancia deste autoconhecimento, uma vez que entramos em um ciclo de recompensa imediata que nos afasta da possibilidade de refletir sobre o que queremos. De um outro ponto de vista, nós até começamos a refletir. Porém quando percebemos a quantidade de tempo e energia que precisaremos dedicar, corremos para o prazer instantâneo.


 


 Essa dificuldade passa também pela limitação de entender que nem tudo o que queremos vai acontecer no momento que queremos. Quando visualizamos estes objetivos num plano financeiro, percebemos o tamanho do esforço necessário para alcançá-los. Atingimos a clareza que nos faltava até então.


 


 Qual é o momento mais importante da sua vida? Está ligado ao prazer imediato? Eu aposto que não. Geralmente essas lembranças estão ligadas a um esforço de longo prazo, à dedicação de energia. O objetivo do planejamento financeiro é traçar a rota para que esta árdua tarefa de longo prazo se torne mais fácil.


 


 E como atingir estes objetivos? É preciso partir para a ação, embora o campo da reflexão seja extremamente importante. Os seus desejos se tornam objetivos quando tiverem preço e data para acontecer. Esta é a (única) função do dinheiro nesta história toda. Além da definição de valor e data, é importante que você acompanhe seus objetivos. Assim você usa o prazer instantâneo de forma inteligente, como reforço positivo do seu esforço. Aproveite o app da SuperRico para acompanhar a evolução dos seus objetivos. E se você ainda não os traçou, garanto que este mergulho em si vale a pena.


 

Deixe um comentário

Newsletter